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11 de dez. de 2025

INSETOS COMO BASE DA INDÚSTRIA DE PROTEÍNA, NO CANADÁ

DESTAQUE: Nesse cenário, os insetos surgem como a proteína com maior taxa de eficiência biológica conhecida. Grilos precisam de cerca de 2 kg de ração para produzir 1 kg de proteína, enquanto bovinos podem exigir até 10 kg para a mesma equivalência. O ganho de eficiência verticalizou a discussão: insetos deixaram de ser curiosidade e passaram a ser ativo estratégico da bioeconomia global. REPRODUZIDO DE: https://clickpetroleoegas.com.br/canada-proteina-de-insetos-fabrica-9-5-mil-toneladas-racao-dsca00/
Com fábrica capaz de produzir até 13 mil toneladas ao ano, o Canadá transforma insetos em proteína industrial para ração, aquicultura e pets. O Canadá entrou definitivamente no tabuleiro global da nova corrida pela proteína ao instalar uma das maiores fábricas industriais de proteína de insetos do mundo. Localizada na província de Ontário, a unidade operada pela Aspire Food Group foi projetada para produzir até 13 mil toneladas por ano de farinha proteica derivada de grilos, colocando o país no centro de uma transformação que promete alterar profundamente a base alimentar da aquicultura, da ração animal e do mercado premium de proteínas funcionais. IMPORTANTE: A escalada da proteína de insetos como resposta global à crise alimentar O crescimento da população mundial, a pressão sobre terras agricultáveis, a escassez de água e a instabilidade na oferta de grãos transformaram a proteína alternativa em questão estratégica de segurança alimentar. A soja, base histórica da ração animal, enfrenta gargalos ambientais, geopolíticos e logísticos. Ao mesmo tempo, a aquicultura continua em expansão acelerada, exigindo volumes gigantescos de proteína altamente digerível.

9 de dez. de 2025

ARARINA-AZUL: ESPERANÇA EM SUA SALVAÇÃO!

REPRODUZIDO DE: https://www.metropoles.com/ciencia/ararinhas-azuis-da-para-salvar
DESTAQUES: 1) Uma ave que já reinou nos céus nordestinos, mas que atualmente enfrenta severas dificuldades para se manter na natureza. Essa é a situação atual das ararinhas azuis (Cyanopsitta spixii), uma ave endêmica do Brasil e que em meados de novembro voltou ao holofote após o Ministério do Meio Ambiente (MMA) confirmar que as últimas 11 que estavam na natureza, na zona rural de Curaçá (BA), estão contaminadas com um vírus letal, o circovírus. 2) De acordo com a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e coordenadora da emergência sanitária que envolve as ararinhas, Claudia Sacramento, existem 130 exemplares da espécie no Brasil atualmente. No criadouro baiano, estão 103, sendo que 31 testaram positivo para o vírus – ou seja, além das 11 que foram soltas e recapturadas, 20 também se contaminaram. Apesar dos números preocupantes, Claudia afirma que ainda dá para salvar a espécie brasileira, mas a missão não é nada simples. É essencial conter a disseminação do vírus altamente contagioso e manejar adequadamente a espécie.

5 de dez. de 2025

A MAIOR REGIÃO PANTANOSA DO MUNDO A CAMINHO DA EXTINÇÃO?!

REPRODUZIDO DE: https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/pantanal-caminha-para-o-fim-com-97-de-terras-privadas-e-82-menos-agua
DESTAQUES: 1) O trabalho identifica as causas estruturais por trás das queimadas que têm devastado o bioma e sustenta, com base em dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), MapBiomas (Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que o fogo no Pantanal não é fenômeno natural, mas resultado direto da combinação entre concentração fundiária, avanço da pecuária capitalista, aumento de pastagens sobre vegetação nativa, redução drástica dos corpos d’água e uso recorrente de incêndios para converter áreas e consolidar a ocupação da terra. 2) Em menos de quatro décadas, as pastagens quadruplicaram, o rebanho bovino aumentou mais de 40% e a água desapareceu em mais de 80% da superfície mapeada. Enquanto isso, 97% do bioma está hoje em mãos privadas; um punhado de grandes propriedades domina áreas equivalentes às terras públicas; quase metade das queimadas é atribuída a fazendas específicas; e mais de 3,7 milhões de hectares mudaram de dono em apenas três anos — no mesmo período em que surgiram 43 milhões de hectares como “novos imóveis” nos registros do INCRA. O resultado material desse processo são incêndios frequentes, grilagem, desmatamento acelerado e um bioma fragilizado sendo empurrado para o ponto de ruptura.
3) Mais que extremos climáticos e ciclos de seca, o levantamento evidencia um tripé que reorganiza a paisagem e alimenta a devastação: mudanças no uso do solo, com pastagens cultivadas substituindo a vegetação nativa; migração de pecuaristas vindos de outras regiões, inclusive de áreas cedidas ao eucalipto no Vale da Celulose; e um mercado de terras aquecido, com forte valorização imobiliária, grandes transferências de titularidade e explosão do rebanho bovino.